quarta-feira, 2 de março de 2011

Você já ouviu falar sobre "Food and Mood" ?


Traduzindo do inglês significa Comida e Humor. Não vou falar sobre alegria, mas sobre o humor, e para este último, a alimentação tem sim muita influência. Ingredientes vindos das refeições são capazes de modular a fabricação de neurotransmissores (NT) - responsáveis pela comunicação entre as células do cérebro, e para um bom humor é necessário que estejam em níveis adequados. Os principais NT são serotonina, dopamina e noradrenalina. Pessoas com baixo nível de serotonina costumam ser deprimidas e desanimadas; ela é derivada do Triptofano sendo a dopamina e noradrenalina derivadas da lisina. Ambos estão presentes nas leguminosas (grão de bico, lentilha, feijão) além de carnes em geral, ovos e leite e derivados. Nossa energia vem basicamente da glicose, que é fornecida na alimentação pela digestão do carboidrato, presente nos pães, cereais arroz e massas, e esse nutriente também estimula a produção de serotonina. Uma quantidade insuficiente de carboidrato pode estar relacionada às oscilações no humor. O intestino também é responsável pela produção da serotonina, portanto, seu bom funcionamento está relacionado ao bom humor. Sabe-se que a carência de ácido fólico no organismo, bem como de Vitamina B1, B6, B12 e selênio podem levar a uma diminuição na síntese de serotonina. São fontes de B1 arroz integral, gema de ovo, levedo de cerveja, de B6 aveia, banana, farelo de trigo, melão e B12 está carnes, ovos, leite e derivados. O selênio pode ser encontrado em abundância na castanha do pará. Devem ser evitados a cafeína (em excesso), o álcool e alimentos com alto teor de gordura (já que prejudicam o funcionamento do sistema digestivo). Alimente-se bem e seja bem humorado.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Benefícios do Inhame


O inhame é um alimento funcional, ou seja, que fornece ao organismo além de seus nutrientes, outros benefícios. Grande parte das propriedades funcionais do inhame se deve a presença de um fito-hormônio chamado diosgenina que pode ser convertida, no organismo humano, em hormônios como progesterona, aldosterona, cortisol e estrogênio. Um estudo em humanos verificou o efeito da diosgenina na saúde da mulher na pós-menopausa e concluiu que a ingestão de inhame por 30 dias teve efeitos benéficos no estado hormonal, no perfil lipídico (gordura) e na capacidade antioxidante das mulheres analisadas, estes fatores levam a redução do risco de desenvolvimento de câncer de mama e doenças cardiovasculares. A capacidade de modular o estado hormonal da diosgenina acaba conferindo ao inhame uma potente “arma” contra os efeitos indesejados da tensão pré-menstrual (TPM). Por sua característica antioxidante e conseqüentemente antiinflamatória, a diosgenina do inhame tem sido associada com a melhora do déficit cognitivo e também demonstrou atividade anti-alérgica em um estudo com animais. Outro efeito da diosgenina é a capacidade de reduzir o colesterol sanguíneo e hepático (fígado) por suprimir a absorção intestinal e aumentar a sua excreção, aumenta também os níveis de HDL (colesterol bom) no sangue. Por ser composto por carboidrato complexo, baixo conteúdo de gordura, baixo índice glicêmico (capacidade de chegar ao sangue como glicose), alto teor de fibras e micronutrientes o inhame ou cará é um alimento rico que também auxilia no controle de peso.